domingo, julho 22, 2007

Despida da Carne


Despir ou não despir-me
da carne desvelar-me
a que preço?

Me recuso a abdicar
de sonhos e desejos
Diz o poeta que somos feitos de sonhos

Despista
sei que me queres despida
Minha carne crua
num banquete platônico
me desejas nua

Penso em seu corpo nú
a saciar-se
em cada gota
amantes unidos

Mas não quero ouvi-lo
apenas senti-lo
e me esquecer
de toda crueldade

Para os amantes, O Banquete

Um recorte sobre o amor:
"Toda ação, com efeito , é assim que se apresenta:
em si mesma,
enquanto simplesmente praticada, nem é bela , mas é na ação,
na maneira como é feito,
que resulta tal; o que é bela e corretamente feito fica belo,
o que não o é fica feio. Assim é que o amar e o Amor não é todo ele belo e digno de ser louvado,
mas apenas o que leva a amar belamente."

Para baixar o livro:
http://virtualbooks.terra.com.br
/freebook/didaticos/O_Banquete.htm